Touradas à corda

A Tourada é ancestral e a ilha mantém várias ganadarias activas. A actividade divide-se em touradas de praça e as típicas touradas à corda, em que o touro corre pelas ruas da localidade preso por uma comprida corda segura por um grupo de homens, conhecidos como os pastores. A época taurina decorre entre 1 de Maio e 15 de Outubro.

Maio 2025

Dia 31- 18h30 – Ladeira Branca (Santa Luzia) – Angra do Heroísmo

Junho 2025

Dia 01 – 18h30 – Ao Lugar (Altares) – Angra do Heroísmo
Dia 02 – Pico da Urze (São Pedro) – Angra do Heroísmo

Dia 05- 18h30 – Largo de São João (Lajes) – Praia da Vitória
Dia 06- 18h30 – Largo de São João (Lajes) – Praia da Vitória
Dia 07- 16h00 – Largo de São João (Lajes) – Praia da Vitória(Vacada)
Dia 07- 18h30 – Largo da Igreja (São Mateus) – Angra do Heroísmo
Dia 09- 18h30 – Terreiro(Terra-Chã) – Angra do Heroísmo
Dia 09- 18h30 – Ao lugar (Altares) – Angra do Heroísmo
Dia 10- 18h30 – Terreiro(São Bartolomeu) – Angra do Heroísmo
Dia 10- 18h30 – São Luís(São Bento) – Angra do Heroísmo
Dia 10- 18h30 – Largo(Porto Martins) – Angra do Heroísmo
Dia 11- 18h30 – Terreiro (São Mateus) – Angra do Heroísmo
Dia 12- 18h30 – Rossio – Praia da Vitória
Dia 13- 18h30 – Rossio – Praia da Vitória (Bezerrada)
Dia 14- 18h30 – Rossio – Praia da Vitória
Dia 14- 18h30 – Outeiro (Conceição) – Angra do Heroísmo
Dia 14- 18h30 – Caminho para Belém (Terra-Chã) – Angra do Heroísmo
Dia 16- 18h30 – Raminho – Angra do Heroísmo
Dia 16- 18h30 – São João de Deus (Santa Luzia) – Angra do Heroísmo
Dia 17- 18h30 – Terra Alta (São Mateus) – Angra do Heroísmo
Dia 17- 18h30 – Fonte (São Sebastião) – Angra do Heroísmo
Dia 17- 18h30 – São Luís (São Bento) – Angra do Heroísmo
Dia 17- 18h30 – Rua Dr. Adriano Paím (Lajes) – Praia da Vitória
Dia 18- 18h30 – S. Santiago(Lajes) – Praia da Vitória (Vacada)
Dia 18- 18h30 – Terreiro (São Mateus) – Angra do Heroísmo
Dia 18- 18h30 – Rua da Igreja (Ribeirinha) – Angra do Heroísmo
Dia 19- 18h30 – C. Abrigada (Vila Nova) – Praia da Vitória (Vacada)
Dia 19- 18h30 – Cantinho (São Mateus) – Angra do Heroísmo
Dia 19- 18h30 – Corpo Santo (Conceição) – Angra do Heroísmo
Dia 19- 18h30 – Serra (Ribeirinha) – Angra do Heroísmo
Dia 19- 18h30 – Terreiro (Porto Judeu) – Angra do Heroísmo
Dia 20- 18h30 – Terreiro (São Mateus) – Angra do Heroísmo
Dia 20- 18h30 – Praça (Vila Nova) – Praia da Vitória
Dia 21- 18h30 – S. Santiago(Lajes) – Praia da Vitória
Dia 24- 13h00 – Alto das Covas (São Pedro) – Angra do Heroísmo(Espera de Gado)
Dia 25- 18h00 – Ladeira Grande (Ribeirinha) – Angra do Heroísmo
Dia 26- 12h00 – Rua de São João (Sé) – Angra do Heroísmo(bezerrada)
Dia 26- 18h00 – Doze Ribeiras (Doze Ribeiras) – Angra do Heroísmo
Dia 27- 18h00 – Fonte (Ribeirinha) – Angra do Heroísmo
Dia 28- 16h00 – Bicas de Cabo Verde (São Pedro) – Angra do Heroísmo
Dia 28- 18h30 – Porto de São Fernando (Porto Martins) – Angra do Heroísmo
Dia 29- 18h00 – Porto das Pipas (Conceição) – Angra do Heroísmo
Dia 30- 18h30 – Porto (Vila Nova) – Angra do Heroísmo
Dia 30- 18h30 – Porto (Porto Judeu) – Angra do Heroísmo

Fonte: Grupo – Touradas à Corda da Ilha Terceira

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A tourada à corda é considerada a maior manifestação de caráter popular dos Açores, sendo um espetáculo específico desta região, principalmente do Grupo Central, com particular expressão na ilha Terceira. Tem como elemento central o Toiro Bravo, que é idolatrado pelas nossas gentes e por todos os que nos visitam.

Realizam-se touradas à corda nas ilhas de São Jorge, Graciosa, Pico e Terceira, sendo esta última a ilha que regista o maior número de espetáculos por ano, com mais de 200 festejos.

Tal é a importância do gado bravo no imaginário popular terceirense que se atribui aos toiros a vitória na Batalha da Salga, a 25 de julho de 1581, ao expulsarem as tropas invasoras castelhanas, Assim, a ilha Terceira ficou registada na História como o último reduto português a resistir ao domínio Filipino. Por este facto, estão também representados (os toiros) no brasão da Região Autónoma dos Açores.

A primeira referência à tourada à corda surge, apenas, em 1622, por ocasião das celebrações, em Angra, pela canonização de São Francisco Xavier e de Santo Inácio de Loyola. Nessas celebrações “correram-se” toiros de corda pelas ruas da cidade. Porém, acredita-se que já existiam estas manifestações populares muito antes.

Não obstante a origem da tourada à corda se perder na memória dos tempos, este espetáculo de cariz popular encontra-se, atualmente, devidamente legislado com um conjunto de normas que garantem o seu bom funcionamento, a saúde e o bem-estar do animal, bem como a segurança da população.